Entendendo as Matrizes

A Jornada Rumo à Nossa Essência


Saudações aos fráteres e sórores da Conscendo,

Nos cenários matriciais, pistas sutis e, por vezes, nem tão sutis, são dadas aos participantes do jogo. Alguns são capazes de captá-las e utilizá-las em um despertar pessoal. Uma dessas grandes pistas foi-nos presenteada no filme "A Origem" de 2010.

Nele, os personagens mergulham em sonhos dentro de sonhos, sonhos esses que se tornam indistinguíveis da "realidade" da qual provieram. O universo, os contextos das matrizes, são conforme retratado na película, são como camadas infinitas de uma cebola de tamanho infinito. São sonhos dentro de sonhos.

No filme, a esposa do protagonista fica desorientada e presa em uma das camadas desses sonhos, por sinal em uma das mais profundas, e se recusa a acordar. Essa situação espelha, de maneira fidedigna, todas as matrizes existentes, inclusive a da Terra.

As pseudorrealidades, as matrizes, são vividas somente em Nossa Mente/a Mente da Fonte, ao nível sumamente do mental e, para serem superadas temos que transcender o pensamento concreto, baseado no universo das formas.

Somos Fractais Divinos e, como tal, temos o dom da criação. Tudo o que pensamos se manifesta. Aí reside a importância de se ter domínio sobre os pensamentos e sobre as concepções pessoais.

É por esse motivo que a Conscendo tem evitado abordar temas concretos, uma vez que podem direcionar os fráteres para "realidades" pré-concebidas. Vamos explicar: os ambientes concretos são produtos mutáveis das vontades e dos dramas experienciados por uma determinada civilização e são particulares. Se afirmássemos aqui que em um possível nível 3 do astral existe um céu de chocolate, povoado por elefantes de marshmallow, o que poderia ocorrer é que algumas pessoas acreditassem nisso e, ao utilizar seu poder criativo, após finalizada a simulação Terra, manifestassem um cenário bizarro como esse.

Os fráteres tem que observar as criações concretas como passageiras, mutáveis e particulares, evitando fixar-se em conceitos alheios.

Isso é especialmente relevante quando aceitamos como verdadeiras as descrições dos ambientes pós-simulação, apresentadas por nossas pseudorreligiões. As religiões cristãs primitivas são as menos prejudiciais nesse sentido, pois nos oferecem cenários posteriores à experiência Terra tão insólitos e implausíveis quanto nosso céu de chocolate, onde supostamente desfrutamos de um descanso eterno, em paisagens abstratas habitadas por anjinhos benevolentes.

As religiões mais perigosas são aquelas que afirmam ser evoluções das anteriores, apresentando perspectivas mais complexas que incluem paraísos nirvânicos e cidades astrais de reciclagem, ainda vinculadas à matrix terrena. Essas crenças nos aprisionam em um ciclo eterno de "reencarnações", onde o ser não enxerga alternativas além das experiências intermináveis no palco da Terra. Aqueles que aceitam esses enganos como verdades absolutas são mais propensos a se fanatizar, pois acreditam possuir um conhecimento superior inquestionável, prolongando sua permanência em "realidades" indesejadas e, até mesmo, desnecessárias.

Reforçamos que a matrix terrena, com suas pseudorreligiões e seus exércitos, não pode nos prender, pois somos divinos, totipotentes e livres por natureza. No entanto, ela se aproveita do véu do esquecimento, característico das "descidas" reencarnatórias matriciais, para manipular-nos por meio do engano e da mentira, levando-nos a seguir direções que atendam às suas agendas coletivas. Em resumo: somente nós mesmos temos o real poder para nos encadear a esses ciclos intermináveis de vivencialidades em ambientes negativados, como o da Terra. O ser desperto, sabedor de que todo conhecimento encontra-se em si mesmo, é imanipulável e, portanto, imune ao controle mental de qualquer matrix.

Muitos consideram o véu do esquecimento, que é imposto durante as imersões matriciais, como um malefício exercido por entidades regressivas, com o objetivo de nos manter presos a ela. No entanto, essa concepção é equivocada, pois toda descida em uma matrix requer esse esquecimento, caso contrário, não seria possível experimentar e expandir. Se não houvesse a limitação do esquecimento das vidas passadas, seria possível lembrar de todas as experiências das matrizes anteriores, de todas as encarnações, até o nível da Fonte, o que nos tornaria a própria Fonte. Isso impediria o estabelecimento das limitações desejadas e, consequentemente, a aquirição da experiência pretendida, que faz parte da dupla limitar/experimentar. Muitas civilizações extrafrequenciais conseguem se lembrar de várias imersões pretéritas, mas sempre há um limite.

Todas as matrizes de experimentação são criações mentais. Mesmo no "plano físico da Terra", as nossas cidades, casas e aparatos são produtos procedentes de nossos pensamentos. Todo objeto originado é um reflexo da vontade dos seus criadores no plano mental.

É premente priorizar a visão ampliada multidimensional, e não se apegar aos detalhes da história ligada à nossa linha de tempo particular, nem aos seus personagens e suas criações, lembrando que estamos em uma simulação, em um sonho, e devemos nos inteirar sobre o funcionamento de determinado cenário mental apenas para atingir nossos objetivos pessoais de expansão. Cada imersão em uma matrix, embora seja um sonho e ocorra em um breve instante, quando observada de planos mais sutis é, diferentemente, uma experiência prolongada na percepção do sonhador. Além disso, trata-se de um jogo simulado, com um propósito relevante, o de experimentação e expansão. Podemos mergulhar na experiência Terra, porém mantendo a sobriedade e os laços com as dimensões mais elevadas de nossa existência e, enquanto imersos nesse sonho coletivo, devemos nos lembrar de que somos seres multidimensionais e transcender a ilusão da separação e da limitação.

Somos seres abstratos por essência, e as criações mentais que concebemos são meros pontos de referência situacionais, meios transitórios para vivenciar os dramas necessários à busca do conhecimento. Por isso, quando nos deparamos com determinados aspectos relacionados à natureza dos planos dimensionais das formas, é importante que os fráteres os encarem como simples contextos temporários e alternativos. Os cenários concretos que percebemos, não passam de sonhos voláteis dentro da nossa própria consciência divina, e se os interpretarmos apenas por meio da visão concreta, corremos o risco de nos prender a essas pseudorrealidades.

Além do mais, o fractal evoluído mantém contato com várias linhas temporais simultaneamente, tanto para o passado quanto para o futuro. Isso implica que não há uma verdade absoluta quando se trata de cenários mentais, pois os eventos nessas diferentes linhas de experiência são distintos, resultantes de várias decisões para uma mesma situação. Consequentemente, não há um passado ou futuro únicos, o que torna interpretações rígidas dos fatos históricos particularmente dispensáveis.

O erro de certas doutrinas religiosas e filosóficas terrenas, das que se dizem bem intencionadas, é analizar tudo a partir da abordagem mental concreta. Dessa forma, interpretam tudo de maneira hierárquica, onde depois do físico temos o astral e, logo após, o mental e assim por diante. Ou mesmo no tocante às densidades, onde acima da 3D, temos a 4D, depois a 5D, etc. Na interpretação ampliada multidimensional, os planos existenciais não estão dispostos nessa forma estratificada e subordinada.

Para a Conscendo, o entendimento dos planos pós-simulação, para quem suplantou as ilusões das formas, nem mesmo são classificados assim. Concebemos a existência de apenas um único plano existencial cósmico, com infinitas frequências, onde o fractal se posiciona automaticamente, de acordo com sua vontade e alcance vibratório. Esse plano abarca tudo, todas as matrizes e ambientes conscienciais, inclusive a realidade atual e os planos abstratos do não-tempo e acima, com janelas existenciais distintas, cada uma apta a receber os fractais que vibram em uníssono consigo.

Para o fráter desperto, sob visão ampliada, o que existe são janelas de frequências, onde se distinguem matrizes de experimentação e de expressão, não numeradas ou hierarquizadas, e o mesmo tem livre opção de escolha para experienciá-las, na medida que seu alcance vibracional permitir.

Sinceros desejos de Ascensão
Conscendo Sodalitas