A Ingenuidade e a Desinformação

Ativando o senso crítico e a intuição


Os trabalhadores do Uno são dotados de uma qualidade que, a princípio, parece integralmente construtiva, mas em ambientes de dualidade extrema, como a da Terra, se torna uma grande vulnerabilidade: a confiança ingênua naqueles que se camuflam sob a máscara de belos textos de caráter positivo porém, carentes de vericidade e baseados em agendas individuais egocentradas.

O fráter da Conscendo precisa se inteirar que vivemos em um universo muito bipolarizado, inclinado mais para o negativo, e que as civilizações, mesmos as avançadas, construídas sobre milhões de anos de evolução, tem suas próprias agendas e deficiências morais, e utilizam qualquer meio para se autopreservarem, mesmo que seja a manipulação por disseminação de inverdades, ou pelo conluio com outros seres de mesma índole.

Nós da Conscendo, como já afirmamos anteriormente, preferimos mil vezes a verdade com gosto de fel à mentira melífera.

Escolhemos uma matrix extremamente desafiadora, onde a sociedade da superfície terrena vem sendo enganada, manipulada, usada e usurpada, não há dezenas de milhares de anos, mas desde que foi introduzida nessa realidade e é chegada a hora do desvencilhamento, de parte da população, desse continuum pernicioso.

A internet é uma faca de dois gumes, porquanto espalha informação e desinformação. O problema maior é que a desinformação, muita das vezes é divulgada não só pelos mal-intencionados, mas também por aqueles que querem trabalhar para o Uno, por pura ingenuidade, ao acreditar cegamente na fonte que as ditou. Assim, vemos na rede centenas de canalizadores de Ashtar Sheran, de Sananda (nome sânscrito do próprio Jesus Cristo), da Virgem Maria, de Lorde Maytreya, Lorde Saint-Germain e de outras dezenas de seres que se dizem avatares ou pertencentes às civilizações extraterrenas.

Vamos citar alguns exemplos, não para incitar qualquer tipo de furor, já que não nos cabe julgar ninguém, muito menos em uma matrix tão distópica, mas para esclarecer e prevenir que os desatentos caiam nas malhas dos que se apegam estritamente ao ego, esquecendo-se que somos todos unos.

Os fráteres sabem que existem várias civilizações intraterrenas, entre elas os agarthianos, que, há éons temporais, se trasladaram para lá, da superfície, em períodos de tempo variáveis, a fim de fugir das catástrofes pontuais do exterior e conseguir estabilidade em seu meio ambiente.

Essas civilizações deixaram o restante dos seus compatriotas da superfície à sua própria sorte e ocultaram dos mesmos a sua existência, como também os acessos a esses mundos, com o propósito de se autopreservarem, evitando qualquer intrusão, oriunda do exterior.

Lá, o ambiente é extremamente agradável, as variações climáticas são amenas e os raios cósmicos são obliterados pela crosta, proporcionando saúde e longevidade; ademais, por conta dessa estabilidade, puderam se desenvolver cientificamente e nos demais ramos a níveis impensáveis. São adeptos da eugenia e se consideram raças puras, sendo o povo da superfície tarjado de mestiços.

Nunca intercederam nas desventuras da civilização do exterior, como as pestes, a fome, interferências externas negativas de seres não pertencentes a esse globo ou a essa densidade, que nos levaram à várias guerras e mesmo a alguns gargalos extinguidores. Raras vezes subiam aqui e se faziam passar por anjos ou por deuses.

Somente agora, depois do avanço tecnológico da civilização da superfície, com o advento do domínio da fusão e fissão nuclear é que começaram a intervir mais ativamente, novamente com o intuito de autopreservação. Para isso, fazem uso de dois meios básicos: a infiltração de indivíduos em nossa elite governante e a desinformação por meio de canalizações mediúnicas de conteúdo duvidoso, onde se dizem extraterrestres, uma vez que intentam esconder sua identidade e origem, tendo em vista que não os aceitaríamos mais como anjos ou deuses.

Aqui vale uma ressalva: os agarthianos não tem um pensamento uniforme, assim como nós, e maiormente divulgam um conteúdo positivo, apesar de seu corpo dirigente utilizar-se da mentira como meio, coisa que repudiamos severamente, uma vez que nos coloca na ignorância, e também porque os fins nunca justificam meios condenáveis; repetimos, tratam-se de seres evoluídos em muitos aspectos, que vivem em um contexto moral elevado em suas sociedades, onde inexiste a guerra, doença ou fome e são merecedores de todo o nosso respeito.

Os aghartianos devem ter lá os seus motivos, do seu ponto de vista específico, só interrogamos o porquê da utilização da mentira e da não divulgação de sua existência para o público em geral, uma vez que a elite terrena egocentrada e belicosa não só detêm esse conhecimento, como também trava relações com esses seres. A população da Terra, como um todo, não deveria ser priorizada em relação ao pequeno grupo de nossos governantes egocentrados?

A finalidade desse texto é simplesmente nos imunizar contra a desinformação, que nos faz tão mal e que nos distancia da verdade libertadora.

Surgiram também várias outras informações na internet que devem ser bem analisadas, para não serem incorporadas inadvertidamente, como a teoria dos deuses annunaki, que postula que todos os seres da superfície terrena teriam se originado da manipulação e combinação genética dos genes annunaki, com os de primatas primitivos, indígenas do planeta. Essa teoria teve início a partir da tradução de antigas tábuas de barro sumérias, feita pelo azeri Zecharia Sitchin.

Essa teoria visa deificar os seres ditos annunaki, que são, na verdade, uma raça reptilóide extremamente agressiva, invasiva e manipuladora que, inclusive participa da governança da sociedade terrena, em conjunto com outras raças negativas, por meio de seus asseclas, que ocupam os altos cargos políticos. O que não foi dito é que Sitchin era um membro illuminati, figura comum nas reuniões e rituais desse grupo.

Sua interpretação dos textos sumérios foi propositalmente deturpada, onde várias partes foram deliberadamente retiradas de seu contexto, citações foram suprimidas, e termos traduzidos erroneamente.

Outras desinformações na rede digital visam mesmo nos enviar diretamente para a idade da pedra lascada, como a teoria da terra plana, etc.

O que foi por nós dito não é para ser acreditado ou desacreditado, nem mesmo tem o intuito de tornar o fráter da Conscendo um cético irredutível, porquanto existem realmente os seres altruístas na nossa realidade como, da mesma forma, são encontradas canalizações positivas, imbuídas da mais pura verdade. Tudo o que aqui afirmamos tem somente um propósito, ativar o senso crítico do fráter da Conscendo, a fim de que não seja engalfinhado pelas garras do engano.

O maior detentor da verdade não está entre os sacerdotes, mestres, gurus, pretensos deuses, ou mesmo a Conscendo Sodalitas; a verdade plena encontra-se em você mesmo. Você é uma emanação da Fonte Infinita, um Fractal, onde reside toda a verdade libertadora e totipotencialidade. O meio de ligação com nosso Eu Infinito, a Fonte, é nossa sagrada intuição. Como Seres do Não Tempo e Não Espaço, somos soberanos e prescindimos de qualquer orientação externa para descobrir o caminho a trilhar.

Temos que nos dar valor, sem nos deixar abarcar pela soberba. Vivemos em um meio completamente inóspito e distópico, uma densidade extremamente dualizada, onde o pior e o melhor da expressão consciente se aflora em seus máximos graus.

Teremos, depois das batalhas, nosso merecido repouso.

Existimos em um ambiente de onde emergem os heróis, fato difícil de acontecer nos 'felizes' mundos isolados, autofocados, perfeitos e tediosos, sejam eles intra ou extraterrenos. O herói que se liberta desse campo de guerra, desses ciclos samsáricos de engano, angaria uma expansão conciencial e uma utilidade nas matrizes universais, que nem milhões de anos de vivencialidades em sociedades unipolarizadas e desenvolvidas seriam capazes de proporcionar.

Sinceros desejos de Ascensão

Conscendo Sodalitas