O Enigma da Felicidade

A Plenitude Alcançada


Saudações aos Fratres e Sórores da Conscendo,

O fractal em expansão busca incessantemente aquilo que ainda não percebeu ou aprendeu, em uma jornada que visa alcançar as sensações de plenitude e felicidade. Contudo, a verdadeira felicidade permanece um enigma para aqueles que ainda se perdem nas aventuras mentais, dentro dos domínios das formas. Muitos acreditam que ela pode ser encontrada nas criações tangíveis, como a tecnologia, uma carreira próspera, ou bens materiais. No entanto, como discutimos em textos anteriores, esses fatores não garantem a verdadeira felicidade. Caso contrário, os índices de suicídio nos países mais desenvolvidos, como os nórdicos, estariam mais baixos, já que oferecem uma segurança substancial a seus cidadãos.

Se a tecnologia fosse a chave para a felicidade, estaríamos mais satisfeitos do que éramos no passado. No entanto, o notável avanço tecnológico dos últimos anos tem nos trazido mais isolamento e depressão do que verdadeira alegria. Isso revela um dilema paradoxal: ao vivermos em mundos seguros e serenos, sem desafios significativos, a monotonia, o tédio e o despropósito existencial começam a dominar. Por outro lado, as aventuras nos cenários turbulentos também não são um caminho para a felicidade, apesar dos desafios intensos que elas impõem. Embora nesses ambientes muito dualizados possamos vivenciar uma expansão acelerada da consciência, a exposição constante a situações extremas sobrecarrega-nos com estresse e desgaste emocional, criando uma pressão insustentável a longo prazo.

Essa dinâmica reflete o estágio de um fractal ainda preso aos paradigmas mentais, onde a alma, sem um direcionamento claro, não encontrou seu propósito central no drama universal. Essas incursões em realidades mentais são meios de expansão, ferramentas que nos permitem transcender a fixação no mundo das formas e estabelecer a conexão com nosso Eu Infinito, onde reside a essência sublime da expressão criadora, gerenciadora e experimentadora dos universos das formas e das não-formas.

Para desvendar o mistério de nossos desígnios, precisamos ser capazes de captar os sussurros do nosso ser, através da flor de mil pétalas, que transcende as infinitas dimensões do nosso Eu. E a verdade que ela nos revela é mais óbvia do que imaginamos. Embora essa verdade tenha sido abordada ao longo do tempo, sua relevância permanece porque toca em algo profundamente enigmático: a busca por significado e propósito na existência. Embora possa parecer um clichê para alguns, a simplicidade dessa mensagem ressoa com a experiência fractal básica de querer fazer a diferença e encontrar alegria genuína no processo.

Na busca constante pela felicidade, muitos de nós passamos por várias experiências, conquistas e momentos de alegria. No entanto, há um entendimento profundo que transcende o senso comum sobre essa realização: a felicidade não reside apenas nas nossas próprias conquistas, mas na capacidade de tocar a vida dos outros de maneira positiva. A verdadeira felicidade é encontrada no prazer genuíno de fazer os outros felizes, de testemunhar o crescimento alheio e de semear o bem ao nosso redor.

Ao olharmos além das fronteiras do nosso próprio mundo, percebemos que a alegria verdadeira não é um tesouro acumulado para si mesmo, mas uma dádiva multiplicada ao ser compartilhada. Quando fazemos alguém sorrir, ajudamos a superar obstáculos ou contribuímos para o bem-estar de outro, experimentamos uma sensação profunda e duradoura de realização. É a sensação de fazer parte de algo maior do que nós mesmos, de contribuir para uma rede interconectada de harmonia.

Ver o crescimento e sucesso dos outros é uma experiência gratificante que nutre nossa própria alma. Testemunhar o florescimento de alguém que ajudamos a orientar, ensinar ou apoiar traz uma sensação única de contentamento. Cada passo em direção à expansão consciencial de outra pessoa se torna uma pequena vitória pessoal também, uma vitória que não é medida em termos de conquistas materiais, mas na sublimação da nossa essência.

Fazer o bem ao próximo, independentemente do tamanho da ação, é uma manifestação tangível do nosso desejo de construir um mundo melhor. Cada ato de bondade, grande ou pequeno, contribui para um ciclo virtuoso de generosidade. É como lançar uma pedra em um lago calmo e observar as ondulações se espalharem. Esses atos reverberam em direção a nós, trazendo um senso de realização e propósito que transcende os prazeres passageiros.

Em última análise, a verdadeira felicidade reside na nossa capacidade de conectar-nos aos outros de maneira autêntica, empática e compassiva. Ao encontrar alegria na alegria dos outros, compartilhar suas conquistas e contribuir para seu bem-estar, descobrimos um tesouro interno que não pode ser medido em riquezas materiais. Encontramos a verdadeira essência da vida: uma jornada compartilhada na alegria e prazer de ver os outros crescerem e prosperarem.

Essas simples assertivas, repetidas durante as eras e olvidadas com a mesma frequência, longe estão do pieguismo aparente. Quando definitivamente incorporadas, elas refletem a real transcendência fractal, onde nos despedimos da existência humana, trasladando-nos para reinos verdadeiramente avatáricos, onde a beatitude tem um significado não descritível em palavras. Isso nos leva a refletir sobre nosso propósito central na Terra atual.

Nossa presença aqui não visa transformar a sociedade planetária em sua totalidade, uma vez que pudemos perceber que a maioria absoluta de nossa civilização encontra-se tão profundamente imersa na teia da simulação, tão profundamente hipnotizada, que qualquer tentativa de despertá-la parece fadada ao fracasso. Não estamos aqui pelos que atualmente se encontram irrevogavelmente adormecidos, nos fazemos presentes para os que se sintonizam conosco, para aqueles que captam as frequências mais sutis das palavras e ideias que compartilhamos, para os índigos, azurites e remanescentes, uma raridade dentro dessa vastidão de consciências. Para as almas dotadas da capacidade singular de compreender e incorporar as verdades que trazem nossa mensagem. Não que os demais sejam menos merecedores de atenção, mas está longe do nosso alcance despertá-los.

Existem duas razões primordiais que nos conduziram a esta realidade: uma impulsionada pela nossa ânsia intrínseca de acelerar a autoexpansão e outra originada pela urgência de resgatar nossa família, os índigos ainda adormecidos. Estamos nos testando nesta realidade desafiadora, aferindo nossos limites em um cenário restritivo, enquanto angariamos expansão com essa experiência, a despeito das adversidades que possam surgir.

Diante da difícil situação do cenário atual, nossa missão também se volta, como já mencionado, para o resgate dos índigos adormecidos, pois seu potencial despertar representa uma centelha de esperança em meio à negatividade crescente. Os índigos, raros como joias preciosas, embora difíceis de encontrar, têm a capacidade de influenciar positivamente o ambiente apenas com sua presença azul índigo radiante.

Os universos e multiversos infinitos, resultantes da imperscrutável Mente Divina/Nossa Mente, são multifacetados em suas polarizações, criando um verdadeiro mosaico de possibilidades. A Terra, em toda sua complexidade, é apenas um dos palcos existenciais entre tantos, uma arena de desafios extremos que não devemos temer de forma alguma.

Nossa morada primordial se eleva acima das tormentas dos reinos mentais, os quais utilizamos apenas como meios de experimentação. Nossa essência é abstrata, imortal e inabalável, resistente a qualquer adversidade ilusória que possa surgir das intrincadas simulações da mente.

Alguns índigos despertos, imersos na simulação terrena, possuem tal evolução que transcendem em muito várias das civilizações tecnológicas extraterrestres positivas que conhecemos.

Não obstante, uma determinada elite bravatear ser dona dos destinos do planeta, a trajetória da Terra, em sua solitária linha do tempo atual, foi delineada por nós mesmos, arquitetada nos planos siderais do não-tempo. Sua continuação persiste apenas enquanto julgarmos que há propósito nisso.

É imperativo que mantenhamos uma perspectiva superior diante dos conflitos e do mar de informações confusas e perturbadoras que hoje nos envolve. Tudo faz parte de um arrevesado jogo que nós mesmos engendramos.

Ao nos despedirmos, ecoamos as palavras de um poema inspirador, deixando-o como reflexão para nossos nobres fratres e sórores.

Saudações cordiais,

"No balé divino do eterno destino,
Deus e o Diabo dançam em união.
Do Bem e do Mal, a dualidade entrelaçada,
Na teia cósmica da criação.

Nos dias finais do tempo, eles se encontram,
Deus e o Diabo, num abraço caloroso.
Celebração do ciclo eterno completado,
Juntos, encerram o jogo grandioso.

'O trabalho está cumprido', dizem em uníssono,
Cúmplices da existência, destino traçado.
Dualidade transcendida, reconciliação alcançada,
No final dos tempos, o equilíbrio é encontrado."

Sinceros desejos de Ascensão
Conscendo Sodalitas