A Toca do Coelho de Alice
Decifrando os Mistérios Mais Profundos
Saudações aos fráteres e sórores da Conscendo,
Queridos fráteres, hoje iremos abordar tópicos relevantes, que nos detalharão o ponto de vista da Conscendo sobre a fisiologia universal. Nossa exploração nos levará ainda mais profundamente na toca do coelho de Alice.
Antes de mais nada, se você está na Terra e se sintoniza com os textos e vídeos da Conscendo, é um azurite, também conhecido como índigo. Os seres índigo e similares vibram em dimensões muito elevadas, e possuem um impulso inato de ajudar. São rebeldes lúcidos e sentem que existem para um propósito maior. Enxergam o mundo com uma perspectiva ampliada, o que lhes permite entender a existência e seu objetivo de forma mais clara. A despeito de saberem quem são e de onde proveem, não se acham superiores a ninguém, não são arrogantes, pois entendem a unidade de toda a expressão.
A compreensão de um ser focado em densidades de frequências mais baixas, no mentalismo das formas, é diferente daquele que investiga a situação pelo ângulo mais sutil e ampliado de uma consciência índigo. Certas injustiças evidentes, quando examinadas do ponto de vista mental concreto, podem ter outra conotação, quando feitas a partir da visão monádica ampliada.
Já referimos que a matrix da Terra é apenas uma realidade simulada. A propósito, toda experiência, vivida em qualquer densidade ou dimensão, é virtual, um ensaio mental, um jogo. E como em qualquer jogo, são necessários dramas, aventuras e desafios, para que se possa adquirir experiência. Sem o contraste, sem o Yin e o Yang, não é possível criar nada. Portanto, no desafio Terra, é crucial que alguns assumam o papel de vilão e outros de herói. Mas mesmo isso é relativo, já que todos se veem como heróis. Não suponha que aqueles que perpetram o mal contra os outros se achem errados, porquanto sempre encontram uma justificativa para suas ações, se colocando como protagonistas. Os maiores genocidas da história supuseram estar fazendo algo bom para a humanidade, à sua própria maneira. No âmbito mental, não há uma ética universal absoluta.
Todos os universos e multiversos das formas são produtos mentais, não existem como expansões espaciais ou temporais, isso é uma ilusão. As experiências vivenciais e reencarnacionais são experimentos virtuais que ocorrem exclusivamente na mente da Consciência Divina/Nossa Consciência e a sensação de tempo e espaço são limitações impostas ao nosso Eu Infinito, a fim de permitir que o Mesmo saia de Sua totipotencialidade e experimente sensações. Quando vários fractais têm a mesma experiência, em uma determinada realidade simulada, como é o caso da Terra, é porque uma determinada coletividade acordou em compartilhar o mesmo desafio.
Ao criar um novo jogo, são estabelecidas certas regras para o cenário e limitações para os avatares. Essas diretrizes iniciais restritivas, baseadas principalmente na criação de linhas existenciais onde a percepção do tempo e espaço são muito marcantes, têm a única finalidade de iniciar o jogo e permitir que os avatares evoluam ao longo dele, formando assim a matrix primordial. À medida que o desafio começa e os dramas são originados, novos personagens e situações são inseridos pelos jogadores iniciais.
A partir disso, os jogadores começam a manifestar figuras artificiais na forma de egrégoras, tulpas ou formas-pensamento, tais como fantasmas, santos, demônios, mestres e gurus, civilizações extramatriciais positivas e negativas, como também regras adicionais, na figura de esquemas de reciclagem das almas, planos de pós-vida, conotações kármicas e de pecado, e assim por diante.
A matrix inicial apenas estabeleceu o ambiente e os avatares para os participantes, mas foram os próprios jogadores que direcionaram e transformaram o enredo ao longo da partida. Eles fizeram uso de seu poder criativo inato, que independe das regras iniciais da matrix, para moldar a experiência de acordo com suas vontades e imaginação.
Muitos dos seres "extraterrestres" que conhecemos, não todos, não passam de formas-pensamento, egrégoras, criadas pelo pensamento coletivo da sociedade da Terra. Alguns desses entes que nos contatam são fractais reais, mas estão experimentando a mesma matrix em que nos encontramos.
Na verdade, os seres que a maioria dos terrenos consideram extraterrestres não se originam de fora da Terra, mas sim de diferentes frequências, em matrizes que vibram distintamente da nossa. Sob a visão supramental, é mais preciso denominá-los como seres extrafrequenciais, pois isso os identifica independentemente do detalhismo mental concreto e de sua origem estar em outra parte do espaço, em outra linha do tempo, em outra realidade paralela ou em outro plano dimensional, como o astral, por exemplo. Sob uma perspectiva ampliada, todas essas supostas diferenças são apenas expressões da mesma Fonte Cósmica, onde tempo e espaço são conceitos irrelevantes. Portanto, os "extraterrestres" não vêm de outras regiões do espaço/tempo, mas sim de diferentes frequências existenciais e seriam melhor descritos com a denominação de extrafrequenciais.
Adicionalmente, é correto dizer que toda a nossa realidade na Terra e todo o universo, com todos os astros do firmamento, não passam de representações holográficas mentais, uma vez que não existe distância entre qualquer um dos corpos celestes que percebemos, isso é uma ilusão. Eles são simplesmente projeções mentais da Fonte/Nós, e se distinguem entre si apenas por vibrar em frequências diferentes. Sob visão ampliada, todos os multiversos multidimensionais, com suas respectivas civilizações, com seu passado e seu futuro, existem aqui e agora, em nossa singularidade, só que em uma frequência fora dos limites de nossa janela focal atual.
Voltando ao tema, a matrix em que estamos inseridos é completamente gerida e povoada por nós mesmos e por mais ninguém. Assim, se ela está de determinada forma, isso se deve exclusivamente a nós e ao pensamento coletivo que a moldou.
No entanto, o grande problema é que nossos pensamentos criativos desordenados e sem controle, especialmente aqueles movidos pelo medo e pela culpa, nos mantêm ainda mais presos ao jogo, à matrix, impossibilitando-nos de atingir o "game over" e de retornar ao nosso plano divino original. Os falsos conceitos de karma e pecado, bem como a culpa resultante, são poderosas ferramentas de controle que nos mantêm presos a ciclos intermináveis de reciclagem e reencarnação.
Reiteramos em um de nossos vídeos/textos, a importância de se ter controle sobre a mente concreta e o pensamento das formas, pois somos entes divinos e criadores de realidades. É importante destacar, como exemplo, que, ao ouvirmos relatos como o da existência de um suposto ser negativo, de uma federação intergaláctica regressiva, de uma provável guerra, nosso pensamento, quando somado ao dos demais que também tiveram conhecimento da narrativa, pode manifestar tais coisas.
Se alguma mídia inventar uma suposta civilização extraterrestre avançada de seres caranguejo, o que pode ocorrer é que algumas pessoas acreditem na narrativa e, por meio do poder criativo de suas mentes, deem origem à suposta sociedade dêsses indivíduos. A idéia se espalha para outras pessoas e a falsa asserção se materializa em algo real, por meio do poder criativo do pensamento coletivo.
O pensamento concreto é como um vírus, ele se dissemina em cadeia, como um patógeno, e faz com que o poder dos Deuses/Nós o corporifique.
Vivemos em um mundo de sonhos, em constante mutação por nossos pensamentos e os da coletividade, o que torna impossível fazer afirmações exatas sobre qualquer tema ou fato. Por isso, se pretendemos transcender, devemos saber lidar com o pensamento concreto. Temos que parar de alimentar a matrix da Terra com nossos pesadelos, lendas de incontáveis seres do mal, egrégoras e tulpas, que só pioram ainda mais a nossa realidade.
O problema maior é que as criaturas, às quais concedemos realismo, a fim de continuar existindo, nos atormentam para que lhes forneçamos seu elixir da vida: nossas sensações de baixa frequência. Passam a nos parasitar, sugando-nos as energias e atrapalhando-nos no dia a dia, uma vez que tentam mentalmente, de todas as formas, nos controlar, para que as alimentemos com nossas emoções negativas.
É dessa forma que certas entidades tulpa, sem alma, que detêm o poder global, manipulam a população por meio do controle mental. Como eles próprios não conseguem criar nada, manipulam-nos, uma vez que possuímos uma ligação superior, para manifestarmos suas realidades insalubres, geradoras de angústia e medo, que são seus alimentos.
Compreendam, queridos fráteres, que não podemos culpar as tulpas ou formas-pensamento, já que suas existências são devidas a nós mesmos. Somos os responsáveis por criá-las, alimentá-las e perpetuar a situação negativa na Terra. Precisamos quebrar esse ciclo vicioso. Posteriormente, explicaremos que mesmo aquilo que consideramos temporário, como as formas-pensamento, tulpas e egrégoras têm existência "eterna" na Mente Divina/Nossa Mente, uma vez que o tempo e espaço inexistem nas dimensões superiores, e as manifestações desses seres "artificiais", em suas linhas de tempo mentais específicas, ecoam por toda a eternidade.
Por outro lado, é nosso dever frisar que não fomos colocados aqui à força, contra a nossa vontade. Pelo contrário, decidimos conscientemente fazer parte desse desafiador jogo chamado Terra, a partir de um plano de consciência superior.
Nossa intenção ao esclarecer esses pontos não é gerar culpa, uma vez que não cometemos erro algum, estamos simplesmente aprendendo e evoluindo nossa consciência. Queremos, de fato, retirar um dos véus misteriosos de Ísis e romper com a mentalidade de vítima que tem se instalado em nossa sociedade, um obstáculo significativo para o nosso desenvolvimento.
Por essa razão, já deixamos claro que não iremos mais nos concentrar em determinados conceitos que a mente concreta da nossa sociedade constantemente incorpora e reforça no cotidiano, especialmente aqueles relacionados à geopolítica e à exopolítica. Sabemos que esses temas só nos afundam ainda mais no vitimismo e em nossos mundos de fantasia e ilusão, encadeando-nos mais ainda na tão mencionada matrix.
Considerando que a mente concreta é inconstante e mutável, não podemos confiar em uma única verdade quando se trata de assuntos relacionados a ela. Nesse sentido, a solução para nos nortearmos é aprender a utilizar a mente concreta. Contudo, isso não implica em nos situarmos em um mundo abstrato e sem forma, flutuando no vazio. Pelo contrário, trata-se de usar o corpo mental de maneira sábia. Quando aprendemos a controlá-lo e incorporar o abstracionismo, somos libertados do jogo Terra.
Somos Deuses imortais abstratos, criadores de realidades, de mundos. Nós os criamos e os experimentamos.
O detalhismo excessivo na análise dos fatos e situações pode suscitar incertezas, insegurança, estresse e desconfiança. É fundamental que o fráter da Conscendo investigue as realidades mentais das formas, com uma abordagem supra-dimensional, em que o minimalismo do "pensar e sentir" com os corpos superiores possa aclarar a alma e livrar-nos de todas as inquietações.
Para conseguirmos "pensar e sentir" com o coração e com a intuição, é necessário abandonar tudo aquilo que a mente concreta nos infundiu durante a vida, já que grande parte foram ilusões geradas pela matrix terrena. Precisamos deixar para trás os preceitos religiosos que foram impostos, com seus conceitos de karma e pecado, a história oficial que contém manipulações e inverdades, e as falácias midiáticas, tudo que a coletividade nos fez acreditar e que sentimos ser contraproducente a nós e aos outros. Somente assim conseguiremos nos libertar das fantasias coletivas e sermos verdadeiramente livres em nosso próprio universo.
Reforçamos, o karma não existe, o que existe é a lei da sintonia onde, por exemplo, os egocentrados maldosos manifestam ambientes de baixa frequência, atraindo para si situações deletérias de mesmo nível vibracional. O bem, o altruísmo, atrai o bem, o mal, o egocentrismo, atrai o mal.
É imprescindível que abandonemos imediatamente o vitimismo, ao qual geralmente nos apegamos. Não podemos esperar que outros fractais, ou que seres extrafrequenciais venham nos salvar, pois ninguém nos deve nada. E mesmo que alguém se oferecesse para essa tarefa, não permitiríamos, já que criamos e aceitamos as regras do jogo Terra, a partir de um plano superior, e não aceitaríamos que ninguém interferisse, assim como um videogame perde o valor, quando burlado para facilitar a conclusão de suas etapas.
Nós viemos de um mundo abstrato onde a materialização de nossas vontades é imediata. Nosso verdadeiro lar não está limitado a um lugar ou época - ele está bem aqui, nessa "realidade". Para acedê-lo, é necessário que descansemos a mente concreta, silenciando-a e usando-a com sabedoria apenas quando necessário, dando prioridade aos nossos corpos sutis de abstração, intuição, amor e unidade.
Sob esse prisma mais elevado, quando percebemos o mundo externo através dos nossos veículos sublimes, transcendemos qualquer densidade ou dimensão numerável. Nesse nível, não importa se alguém é bom ou mau, vítima ou algoz, nem quais são as intenções dos personagens envolvidos, se a informação é verdadeira ou falsa, nem mesmo para onde o planeta está caminhando. Temos soberania sobre nós mesmos, somos livres e despertos, não estamos sujeitos a nenhum ser supremo, a nenhum santo e a nenhum demônio, e nada nem ninguém pode nos prender ou limitar o livre-arbítrio.
O jogo Terra é um atalho evolutivo audacioso, e seu vencedor desenvolve tremendamente seus corpos hiperdimensionais, tornando-se um mestre das realidades simuladas, que são úteis na criação dos mundos dos jogos. O desafio da simulação Terra é afundar-se maximamente na solidão do ego, desconectando-se ao máximo da Fonte, do nosso Eu Infinito, de nós mesmos em dimensões superiores, enquanto presos a avatares sem poderes, imersos em um sono profundo de várias camadas, como no filme "A Origem" e, mesmo assim, mergulhados lá no fundo de intrincáveis mundos de fantasia, como numa matrioska, sair do torpor e despertar, tornando-nos conscientes de quem realmente somos...
E quem somos? Somos a Fonte, nosso Eu Infinito, belíssimo, abstrato, metamórfico, equilibrado, sapiente, totipotente...
Para fugir das armadilhas do detalhismo mental das formas, use-o apenas para as lidas banais e para cooptar experiências da vivencialidade mais densa. Para sutilizar seu corpo de amor, "pense" com o coração, não se veja como um ego solitário, nem aos outros como seres distintos, você é seu eu, somado a seus irmãos de alma, seus amigos amorosos. Para expandir seu corpo intuitivo, bloqueie todo o pensamento e deixe seu "Eu Infinito" falar.
Encerraremos este texto com palavras de estímulo, não com a intenção de minimizar a complexidade do desafio Terra, que é uma das aventuras mais árduas em termos de adversidades, dirigida por entidades profundamente narcisistas e egocêntricas, incluindo a maioria dos seres extrafrequenciais que se fazem presentes em nossa esfera existencial. No entanto, é reconfortante lembrar que tudo isso é parte de uma breve incursão em níveis vibracionais inferiores e que, acima disso, está o verdadeiro universo, um domínio mais refinado que sustenta toda a rede da existência. Esse universo é formado por um amor e uma unidade tão vastos, além da compreensão de nossos avatares limitados atuais.
Sabemos, com a certeza de nossos corações, uma vez que já vivenciamos. Existe um grupo de amigos que observa e experimenta, de uma forma mais sutil, o nosso jogo, e que estão bem próximos de nós, o qual sentimos vibrar em uma frequência muito elevada, acima de qualquer densidade ou dimensão nominável, e que, quando ocorre um despertar verdadeiro, se encanta lindamente, celebrando com a pureza de uma criança, em homenagem ao fráter que assegurou seu retorno ao lar. É reconfortante saber que temos companheiros que se sintonizam conosco e que se comprazem com nossa vitória.
Acreditem, mesmo sendo independentes, não estamos abandonados ou sozinhos diante de alguma agenda negativa invencível. Há uma mão invisível, mais poderosa que tudo, que nos afaga, esclarece e ampara. Trata-se do nosso "Eu Infinito", que é "Um" e, ao mesmo tempo, "Uma Legião".
Tenham confiança em Si mesmos e no porvir e, sobretudo, não deleguem Seu poder e Sua soberania à ninguém.
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