Rumo à Multidimensionalidade
A Fronteira
Saudações aos fráteres e sórores da Conscendo,
Vamos publicar a seguir um dos mais importantes de nossos textos e vídeos publicados até o momento. Todos os textos e vídeos anteriores objetivaram o despertar gradual dos queridos fráteres e sórores, para que estivessem aptos a assimilar o conteúdo adiante, transpondo uma das grandes iniciações.
Se os fráteres puderem perceber, nossos textos e vídeos vem nos dirigindo para caminhos cada vez mais exóticos. É inevitável, já que a "realidade" é mais fantástica do que o mais surreal e quimérico universo imaginado. Uma história fabulosa sem fim, que nos preenche a eterna fome por conhecimento e expansão. A busca infinita pela perfeição, que nunca é alcançada, pois se fôsse, nos anularia, aniquilaria, uma vez que o perfeito de nada carece, nem mesmo da necessidade de se expressar.
A cada passo dado na senda, mais nos tornamos conscientemente multidimensionais.
Somos como borboletas, que passam por múltiplas metamorfoses e, a cada modificação, nos tornamos outros, olhando para o que éramos como se mirássemos para alguém que não mais existe. Ser, sentir-se multidimensional implica numa transformação completa de paradigmas, numa mudança de plano ainda em vida, na morte do antigo unilinear para o surgimento do novo ser multidimensional.
Essa alteração passa obrigatoriamente por uma atualização dos conceitos sobre o universo, principalmente sobre a concepção que habitualmente temos do tempo e espaço. O ser multidimensional tem uma compreensão diversa do Cosmos, quando comparada a daqueles arraigados ainda aos velhos conceitos concretos do pensamento newtoniano. A física quântica já nos comprovou que a matéria, a nível subatômico, não tem um comportamento matemático fixo, pois é totalmente sensível e mutável, dependente de quem a observa. Na realidade, o universo das formas é mental, criado por consciências pensantes, e certo cenário só se encontra ali, enquanto durar o foco de atenção das inteligências que o criaram. São palcos virtuais que servem para experimentação e expansão da Fonte/Nós.
Quando se percebe que tudo não passa de uma simulação, um enorme passo é dado, uma iniciação importante é conseguida na senda fractal. Importante realçar que, a despeito de ser uma virtualização, tem suma importância na expansão do nosso Eu.
Assimilando tudo como sendo uma modelagem virtual, excetuando as consciências, observa-se que todos os conceitos e objetos criados pelos participantes do jogo simulado não passam de efemeridades da situação e não possuem valor absoluto dentro dos princípios universais. O que queremos dizer é que tudo o que percebemos nas realidades mentais, não tem origem em nenhum roteiro celeste e são manifestações decorrentes dos dramas particulares de uma determinada sociedade.
Por isso, para efetuar esse relevante salto, devemos parar de incorporar esses sonhos fugazes como reais e literalmente despertar. O jogo Terra é extremamente dualizado, desequilibrado para o egocentrismo e a maioria das coisas em nossa realidade deve ser entendida como originada pelos medos e angústias da nossa população, um pesadelo, do qual devemos acordar. Esqueçam as religiões, mestres e gurus, quem melhor que você mesmo para se confiar e guiar? - bem como olvidem qualquer conceito concreto que quiserem lhe infundir. As criações mentais do nosso universo das formas, são particulares, mutáveis e passageiras e não refletem a realidade íntima da Fonte, que são expansão, amor, integração e unidade.
Antes de prosseguirmos, guardem isso pois é de extrema importância: "O UNIVERSO É SOM, VIBRAÇÃO". A formação do Cosmos se baseia no som em em suas variações de frequência. A sintonia fractal é a chave.
Um pré-requisito essencial que deve ser assimilado, rumo à multidimensionalidade consciente, é a atualização da percepção que temos sobre o que chamamos de tempo e espaço, conceitos que são reais apenas para o mental, mas que não passam de ilusões, quando avaliados a partir de uma visão ampliada.
O tempo e o espaço são bem reais e marcantes para quem se encontra cursando as vivencialidades mentais concretas, mas não passam de limitações necessárias para a experimentação nessas realidades, visto que impõem restrições à totipotencialidade da Expressão Fractal.
A concepção do espaço tridimensional, sob a visão ampliada multidimensional, é completamente diversa da obtida pela percepção mental. O que chamamos de espaço é uma ilusão. A distância entre dois pontos, aparentemente apartados, não passa de uma projeção mental limitante da Fonte/Nós e é inexistente. Vamos citar um exemplo: quando dormimos, por vezes percorremos distâncias enormes em nossos sonhos, sem nos deslocarmos um só milímetro em nossas camas; tudo não passou de um exercício mental. O mesmo ocorre na nossa realidade da Terra, quando viajamos de São Paulo à Tóquio, nenhuma distância foi percorrida, pois todo o cenário que separa as duas cidades não passa de projeção mental da Fonte/Nós. A dificuldade da viagem e o tempo requerido fazem parte das restrições limitantes de nossa matrix e de nossos avatares, exercidas pela influência marcante do tempo e do espaço no mental, parte da dupla limitar/experimentar.
Para a percepção multidimensional, a diferença entre São Paulo e Tóquio reside apenas na sua frequência vibratória, no dial da Mente Divina. Para um ser que detenha conhecimento adequado, é perfeitamente possível se teletransportar entre esses dois urbes, apenas sintonizando-se com a frequência do destino. Isso também é possível por meio de tecnologia, onde uma nave e sua tripulação se teletransportam de um lugar a outro no universo, apenas mudando sua frequência.
Quando usamos os termos "viajar", "teletransportar", "deslocar", tenham em mente que nenhuma distância foi percorrida, pois o espaço entre elas não existe.
Vamos a outra ilustração: a estrela Sírius, que é a mais brilhante de todas, se encontra a uma distância de 8,6 anos-luz do nosso sistema estelar, segundo nossos astrofísicos. Na verdade, ela está presente aqui e agora, bem como todos os seus planetas, na nossa singularidade, porém em uma frequência diferente, fora da nossa janela de percepção atual. Essa concepção pode ser estendida para qualquer local dos infinitos multiversos.
Basta conhecer a frequência exata do "onde e quando", além de dispor dos meios necessários, para se fazer presente instantaneamente no lugar pretendido, em uma época específica. Acreditar que há pontos que distam um do outro seria o mesmo que pensar que para percorrer o caminho do Tibet ao Canadá em um videogame, seja necessário cruzar alguma distância. O tempo e o espaço são ilusões, nada mais do que exercícios mentais.
Em relação ao tempo, o passado e o futuro não existem como comumente concebidos.
Todo o passado e todo o futuro, de todas as infinitas linhas de tempo, de todos os infindáveis multiversos, de todas as incontáveis matrizes, densidades e dimensões, estão igualmente presentes aqui e agora, em nossa singularidade. Para as consciências fractais, sob visão ampliada, a única coisa que existe é o presente. Somos como perscrutadores das realidades. Nós as adentramos e as percorremos, de trás para frente, reversamente, de uma realidade para outra paralela, de uma linha de tempo para uma distinta, ao nosso bel prazer. Pense em você como um Deus, o que não é uma inverdade. O passado e o futuro estão aqui, agora, em uma frequência diferente, para acessá-los basta sintonizar-se com eles. Por isso mesmo, como exemplo, é possível uma experência de vida no antigo Egito, ou em qualquer outra civilização do universo, em qualquer época, do futuro ou do passado. Somos também criadores de novas realidades e linhas de tempo, pois quando ingressamos nas diversas matrizes, interferimos e criamos novos e originais cenários.
Os fráteres hiperfrequenciais são capazes de se deslocar entre matrizes, no tempo, espaço, realidades paralelas, linhas de tempo diversas, sem auxílio algum, somente alterando a frequência pessoal por meio da vontade. Outros não são capazes e utilizam tecnologia.
Somos todos multidimensionais, mas quando esses conceitos são assimilados e trazidos à luz para as densidades mais limitadas, como a terrena, você se torna um ser multidimensional consciente, um farol, livre das armadilhas que a mente concreta nos infundiu durante toda a vida. A partir disso, mudamos de vestimenta, uma mais etérica e reluzente, e o que éramos se desvanece.
Por isso mesmo, esqueça o passado, com seus erros e acertos, ele nos trouxe até aqui e foi relevante, mas não importa mais, a pessoa que fomos não mais existe, o fundamental é o que somos no presente e o que pretendemos ser no futuro.
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