Conscendo Sodalitas
Chakras e Nadis
Chakras (denominação sânscrita) ou Centros de Força são depressões circulares, semelhantes à pequenas rodas ou lótus (flor), situados na superfície de todos os nossos corpos, inclusive no Duplo Etérico, a 6 milímetros da superfície do corpo denso. Seus tamanhos e seus brilhos dependem do estágio de desenvolvimento dos mesmos, sendo que quando pouco desenvolvidos, apresentam-se como uma roda, sem brilho ou cor, e quando plenamente despertos assemelham-se a uma flor de Lótus irradiando luz e tonalidades multicores; importante ressaltar que o desenvolvimento dos Chakras não necessariamente tem ligação com o desenvolvimento moral do indivíduo. Os corpos astral, mental, etc. também possuem seus próprios Chakras, constituídos de matéria correspondente.
Somando os Chakras principais e secundários, os Chakras Superiores e Inferiores, chegamos a um número elevado, mas necessário se faz, para o estudante de Magia Branca, apenas o estudo dos sete Chakras Superiores, uma vez que o conhecimento dos Chakras Secundários não se faz tão importante e o desenvolvimento dos 7 Chakras Inferiores envolve tantos perigos, que poderiam, de maneira irremediável, atrapalhar a Senda do iniciado. Os 7 Chakras Superiores Principais são o Básico, o Sacral, o Umbilical, o Cardíaco, o Laríngeo, o Frontal e o Coronário.
O Glóbulos de Vitalidade Prânicos são absorvidos pelo centro do Chakra e irradiados em um ângulo de 90 graus, na direção da borda do pires chakral. Essas irradiações se agregam em pontes distintas, formando os raios do Chakra. Esses raios variam em quantidade, dependendo do Chakra.
Os Centros de Força tem duas funções importantíssimas: absorver o Prâna, distribuindo-o pelo corpo etérico, e impressionar o corpo físico com as sensações astrais.
A distribuição do Prâna é canalizada por milhares finos ductos etéricos (chegando à 700.000, segundo alguns livros), semelhantes a delgados filamentos de gás neon, denominados Nadis que seguem analogamente o trajeto dos nervos e que conectam os Chakras entre si e entre os órgãos receptores de Prâna. Os principais Nadis são Sushumna, Ida e Pingala sendo que Sushumna é o predominante. Esses 3 principais Nadis serpenteam pela coluna vertebral, entrecruzando-se, encontrando-se Ida mais à esquerda, Pingala, mais à direita e Sushumna mais ao centro. O único inativo na maioria dos encarnados é Sushumna, que está destinado à passagem de Kundalini, por ocasião de sua subida. Sushumna enclausura a Serpente Flamígera, no Chakra Básico (Muladhara), por meio do primeiro granthi ou nó, designado nó de Brahma.
Shushumna se une a Ida e Pingala, na altura do Chakra Frontal, e continua-se acima, como um único conduto, ligando o Chakra Básico ao Chakra Coronal.
A incapacidade de trazer à memória física as sensações e experiências da vida astral, principalmente durante o sono, tem relação com o pouco desenvolvimento desses Centros. Exemplificando, existem indivíduos que possuem vida astral ativa, durante seus períodos de sono, mas são incapazes de recordar suas experiências ao despertar; isso se deve ao sub-desenvolvimento de seus Chakras. O desenvolvimento desses Centros de Força permite que o ser tenha uma vida astral plena, trazendo os conhecimentos adquiridos nesse plano para o físico, dotando-lhe de vantagens excepcionais para a sua evolução.
O desenvolvimento dos Centros Chakrais envolve a impulsão e o direcionamento do Fogo Serpentino ou Kundalini ascendentemente pela coluna vertebral. Durante a subida de Kundalini, os Chakras vão sendo despertados sequencialmente, dotando o indivíduo com poderes extra-sensoriais de comunicação com o Mundo Astral.
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