A Escada Multidimensional de Jacob
Além dos Limites da Mente, o Impensável
Saudações aos fráteres e sórores da Conscendo,
À medida que o fráter ou sóror adentra mais profundamente nos mistérios do universo, explorando os enigmáticos túneis da toca do coelho de Alice, depara-se com questões de respostas complexas. Esses questionamentos demandam o uso de nossos veículos supra-dimensionais, uma vez que suas resoluções estão além do alcance da consciência mental concreta.
O mental, por sua natureza, é ilusório, mutável, passageiro e inerentemente restrito. Nesse sentido, em um ponto crucial de nossa jornada, a expansão fractal encontra obstáculos. O mental impõe limites, pois cada solução aparente para um problema dá origem a novas interrogações, criando uma sequência infinita de dúvidas.
Para ilustrar essa questão, podemos mencionar Nosso objetivo/o da Fonte declarado: a expansão contínua - um propósito que, quando explorado apenas pelo viés do mental, levanta uma infinidade de perguntas aparentemente insolúveis. O mental muitas vezes falha em responder à principal indagação: "Por que existimos?" Embora afirmemos que o propósito da existência seja a expansão contínua, a questão do "por quê" persiste. O que realmente se alcança ao expandir-se eternamente nessa luta infindável?
Quando nos deparamos com a pergunta fundamental sobre o propósito da existência, entramos em um labirinto de indagações intermináveis. Essas questões nos levam a um estado de perplexidade e impotência diante de um mistério profundo, que às vezes nos arrasta para as garras acutilantes da depressão.
O pensamento mental, por mais poderoso que seja, só pode nos aproximar de uma explicação, mas a compreensão completa é reservada à visão ampliada, atributo dos nossos corpos superiores.
Nenhuma religião ou corrente esotérica responde de forma autêntica e convincente essa questão, o que nos deixa isolados em uma solitária ilha, cercados por dilemas aparentemente insolúveis.
Encontramos uma orientação valiosa nas palavras do grupo de iniciados "Hermes Trismegistus" e em sua máxima do Caibalion: "Como é em cima, assim é embaixo".
Vamos começar por desvendar quem é a Fonte e quem somos nós. A Fonte é toda a expressão consciente do universo e, reversamente, toda expressão consciente do universo também é a Fonte. Isso ocorre porque, na escada infinita de Jacob, qualquer ser que esteja em um de seus degraus perceberá infinitos seres tanto abaixo quanto acima de si mesmo. Não importa o quanto possamos imaginar um ser de elevação suprema, ele sempre será superado por infindáveis entes em degraus mais elevados. Nós mesmos temos a infinitude tanto abaixo quanto acima de nós, o que nos coloca como criaturas infinitas, em igualdade com qualquer outro fractal na escada.
A conclusão a que chegamos é que somos a própria Fonte, um dos seres que ocupa um dos degraus dessa escada interminável. Essa percepção nos mostra que não há diferença real entre aquele que está acima e aquele que está abaixo. Quando expandimos nossa visão, percebemos que a escada de Jacob não representa uma hierarquia, como nossa mente tende a sugerir, mas sim uma multidimensionalidade, onde todos fazem parte de um imperscrutável Uno.
Sob visão ampliada multidimensional, mesmo o pequeno animalzinho, ou a simples bactéria, ocupa um desses degraus. Toda a forma de vida expressa tem um grau de consciência e são também a Fonte. Por outro lado, as consciências estelares e galácticas igualmente ocupam lugares nessa infinita escada, e também são a Fonte.
É crucial compreender que a menor e mais simples criatura não irá evoluir durante bilhões de anos até se tornar uma expressão magnânima da Fonte, ela já é tudo isso nesse mesmo instante, no agora. Tudo faz parte de um ponto singular de expressão e concentração fractalizada da paradoxal Consciência Una experimentando algo.
O microcosmo e o macrocosmo são iguais. Essa afirmação parece uma absurdidade, quando analisada sob o ponto de vista mental concreto mas, sob visão ampliada, onde o tempo e o espaço são concebidos como ilusões, a consciência da minúscula bactéria não é a consciência que evoluirá até o ser magnânimo, ela já é ambas as consciências no presente, uma vez que nos planos supra-mentais não existe o conceito de passado nem futuro, como normalmente compreendemos. Tudo se desenrola como um singular presente atemporal na Mente Divina/Nossa Mente. Podemos imaginar isso como se o tempo fosse uma longa estrada, onde o passado se estende atrás de nós, e o futuro se posiciona à nossa frente. A estrada do passado não desaparece simplesmente porque já a percorremos, bem como a estrada do futuro inexiste apenas porque ainda não a trilhamos. Acrescente a multidimensionalidade à estrada e perceberemos infinitas estradas tanto para "trás", no sentido do passado, quanto para "frente", no sentido do futuro. Agora simplifique todas as infinitas estradas numa singularidade, onde podemos escolher onde nos posicionar em qualquer local dessas vias, essa é a concepção sob visão ampliada multidimensional.
Dizer que a estrada do futuro já está completamente edificada não nos leva a um destino determinista como possa aparentar. Essa é a impressão que nos passa a mente concreta mas, na realidade, sob visão ampliada, a estrada do futuro não é linear e sim multidimensional, ligando-a a infinitas direções. Isso também é verdade para a estrada do passado.
Queridos fráteres, sob o ponto de vista mental, no qual o tempo e o espaço são restrições marcantes, nosso universo é apenas um átomo, ou algo infinitamente menor, onde a percepção temporal assume uma natureza completamente diferente, em comparação com o macrocosmo que nos abriga. Toda a história da Terra, do início ao fim, se desenrolará em um quintilhonésimo de segundo de um bater de asas de um beija-flor macrocósmico.
Continuando sob análise mental concreta, se fosse possível nos afastar infinitamente do nosso universo em uma nave espacial, perceberíamos a nós mesmos como parte de outro universo, onde nossos sistemas estelares seriam equivalentes a átomos desse gigantesco todo. Poderíamos estar contidos na estrutura de uma pedra, de um inseto ou de qualquer outra coisa dessa hipotética realidade macrocósmica. No entanto, isso não tem relevância, pois não interfere na experiência da Fonte/Nossa experiência.
De forma inversa, somos também guardiães de um universo infinitesimal, no sentido microcósmico. Nossos próprios átomos e moléculas abrigam uma infinidade de multiversos, constituindo ambientes vivenciais para inúmeras consciências em expansão. Muitas delas são incomensuravelmente mais evoluídas do que nós. Essas consciências de nosso universo microcósmico vivem em uma realidade temporal diferente, onde um segundo nosso equivale a quintilhões de anos para elas, ou muito mais.
Caros fráteres, um grão de areia é um universo, da mesma maneira que nosso sistema estelar faz parte de um universo maior. Somos simultaneamente o mínimo e o máximo, infinitos tanto para "baixo" quanto para "cima".
Reforçamos que essa abordagem, que abarca tanto o macro quanto o microcosmo, considerando espaço e tempo, só é verdadeira quando adotada com uma visão mental concreta. Contudo, quando percebida sob uma visão ampliada, tudo se simplifica em uma unidade inimaginável e se funde na Mente da Fonte, em uma singularidade consciencial atemporal.
Nesse estado atemporal, o fráter não perde a identidade, mas se reveste de total totipotencialidade, onde um multiverso de experiências e conhecimento imensurável são incorporados. O fráter se comporta como um incansável assimilador de conhecimento, utilizando uma abordagem multidimensional para captar as experiências tanto dos fractais de seu próprio plano, quanto dos fractais que se concentram nos planos mentais temporais limitados.
Ao nosso ver, há um entendimento equivocado quando se pensa em evolução fractal, sob a perspectiva mental, quando algumas correntes espiritualistas advogam que, em certo ponto da senda, o fractal se une à Fonte, de forma que seu Eu se dissolve na sopa consciencial de Deus. O nosso Eu Infinito nunca se dispersará em nenhuma consciência maior, perdendo sua "individualidade". Ao contrário, à medida que se expande, Ele apenas adiciona à sua bagagem a experiência de infinitos outros Eus, de incontáveis linhas do tempo, dimensões e densidades.
A evolução leva o ser do reino animal, dotado de uma alma grupal, ao nível causal, a adquirir um corpo causal singular, ao migrar para o reino humano. Da mesma forma, o ser humano, mesmo possuindo um corpo causal único, ainda é dotado de uma alma grupal, no nível monádico, sendo equipado com um corpo monádico individual ao se expandir para o reino avatárico, e assim sucessivamente, indefinidamente.
Entretanto o termo "individualização" foi utilizado apenas para contextualização, uma vez que, embora possuamos um conjunto de memórias e ideias que criam um senso de individualidade, sempre seremos almas grupais. Mesmo quando alçarmos voos para níveis mais sublimes, pertenceremos ao grupo de almas desse plano, alinhados em frequência vibratória. Por exemplo, até mesmo uma inimaginável consciência galáctica possui uma alma grupal que agrega inúmeras outras consciências galácticas irmãs.
Para um ser de alcance multidimensional, essa percepção surpreendente do universo e de Deus/A Fonte/Nós pode ser facilmente alcançada e incorporada, pois o fráter nesse nível consciencial tem uma concepção diferente dos mecanismos que regem nossa realidade, enxergando o tempo e o espaço como meras ilusões. Surpreendentemente, a própria ciência terrestre, especificamente a física quântica, apresenta uma visão mais precisa do funcionamento do universo do que a totalidade de nossas religiões e filosofias esotéricas.
Finalmente, para compreender os propósitos de Deus, do paradoxal Fractal Infinito, do porquê de sua existência e seus objetivos, basta olhar para nós mesmos ou para qualquer outra consciência da escada e analisá-la sob visão ampliada.
Somos energia e energia, segundo o princípio de conservação de nossa própria ciência, não se perde ou se destrói, apenas se transforma. Portanto somos imortais.
Somos eternos e atemporais e, embora a nossa ciência não aceite amplamente o estado do não tempo, não tivemos princípio e não teremos fim, pois estes conceitos são inexistentes para o plano do não tempo, nossa morada original.
Somos uma singularidade espacial pois todas as "realidades" e até nós mesmos somos formados por um conjunto de ideias e experiências, que se tratam de coisas imateriais, que não "ocupam espaço".
A força motriz que impulsiona toda consciência, de qualquer degrau da escada de Jacob, é a busca da felicidade, seja ela expressa pela simples obtenção de alimento, nas consciências mais primitivas e limitadas, até a conseguida na edificação de multiversos indefiníveis, ou mesmo no sublime compartilhamento de amor e unidade, afeito às dimensões supra-mentais.
A sabedoria, que nada mais é do que o conhecimento aplicado sem fins egoísticos, traz liberdade e expansão que, por sua vez, leva à felicidade. O aprendizado nas limitadas simulações mentais permite ao fractal aprender e transformar o Deus vulnerável e inocente, no Deus resiliente e sapiente.
No final, percebe-se que a almejada expansão, na busca pela verdadeira felicidade, consiste no patrocínio da mesma expansão em todos à nossa volta, coisa que se consegue na incorporação sincera do sentimento de amor e unidade.
Queremos abraçar para sermos abraçados, ajudar para sermos ajudados, respeitar para sermos respeitados, conversar e trocar ideias e sensações com quem compartilha de nossos conceitos e objetivos, e para que tudo isso se realize plenamente, é necessário que promovamos esses sentimentos e compartilhemos nosso ponto de vista com todos os integrantes da escada/A Fonte/Nós mesmos.
Como conseguir ser realmente feliz, tendo a miséria, ignorância e o sofrimento ao nosso redor?
Não compreendam mal supondo que devam doutrinar quem quer que seja, pois isso é dispensável e até mesmo contraproducente, apenas sejam o que pensam e ajam de acordo com suas concepções éticas, isso é o suficiente.
Repetimos a máxima de Epicteto: "Não explique sua filosofia, mas sim a incorpore".
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