O Último Dilema
Nos Confins da Consciência
Saudações aos fráteres e sórores da Conscendo,
A busca pela felicidade é a principal motivação de toda consciência expressa. Na perspectiva da Conscendo, a verdadeira felicidade se encontra na expansão da sabedoria e na apreciação do que é belo e harmonioso.
A sabedoria é o conhecimento aplicado às causas universais, que são nobres e equilibradas. Nas realidades mentais das formas, o belo pode ser relativo, mas existe um padrão de beleza que transcende os mundos concretos. Esse padrão reside nas coisas que elevam nossa frequência e nos conectam com os planos superiores da consciência.
Essas afirmações, embora profundas, não são novas. Elas refletem as concepções socrático-platônicas formuladas há milênios. Ao analisarmos a relatividade temporal, percebemos que, no passado, as pessoas davam mais importância ao desenvolvimento dos atributos essenciais do ser do que atualmente. A evolução tecnológica e espiritual não caminham necessariamente juntas, e os eventos temporais não seguem uma trajetória linear no aprimoramento da consciência. Estes eventos estão registrados nas infinitas e multidimensionais linhas da "realidade" da Mente Divina, refletindo apenas as possibilidades que os fractais escolhem experienciar.
Sob uma perspectiva mais ampla, todas as consciências se encaminham para a felicidade plena. Contudo, para a mente limitada, que tende a ordenar os fatos de forma sequencial, isso pode parecer uma verdade distorcida. Não há passado nem futuro; as linhas do tempo, em suas diversas dimensões, podem ser percorridas e vivenciadas a nosso bel prazer. Com o poder de nosso "Eu Sou", a Consciência, podemos escolher experiências em tempos como a Grécia Antiga, Atlântida ou Lemúria, ou em sociedades extraterrestres, conforme nosso livre arbítrio e alcance vibracional.
Assim, de uma forma paradoxal, podemos viver nosso futuro no que parece ser um passado distante. As consciências têm a liberdade de transitar "para frente ou para trás" nas linhas do tempo, que parecem ser sequenciais. Contudo, entenda que não existe passado nem futuro — todos os eventos estão gravados na atemporal Expressão Divina. O que realmente existe é o eterno presente.
Para reforçar essa ideia, a Grécia Antiga, a Suméria e o Egito dos faraós não pertencem ao passado; eles existem agora, vibrando em frequências diferentes das nossas. Um fractal focado na Consciência pode migrar para qualquer localidade ou período, inclusive para realidades alternativas, simplesmente modulando sua frequência. As opções são infinitas, permitindo até mesmo escolher viver em meio a uma civilização do "passado", em uma linha de realidade diferente daquela que conhecemos. Por exemplo, é possível experimentar uma Lemúria ou uma Atlântida que jamais submergiram.
Embora exemplifiquemos com civilizações terrenas, somos sementes das estrelas, e não estamos limitados à Terra. Civilizações extraterrestres e planos supra-mentais também estão ao nosso alcance, dependendo de nosso nível vibracional.
Os conceitos de 'passado' e 'futuro' aqui são usados apenas para facilitar o entendimento, pois, para um fractal evoluído, eles perdem relevância. Todo evento faz parte de um presente eterno. A física quântica, por meio do experimento da "escolha retardada", já demonstrou que o futuro pode influenciar o passado, revelando que o tempo não é linear, mas uma realidade fluida e interconectada.
Somos uma singularidade, e os multiversos com suas infinitas realidades e dimensões estão contidos em nós. Tempo e espaço, tal como os conhecemos, são ilusões irrelevantes; o que importa é nossa expressão autoevolutiva, infinitamente inteligente.
A verdadeira ascensão fractal implica uma mudança radical na nossa percepção de tempo e espaço, pois, sem essa transformação, a consciência continua submissa às limitações mentais.
Quando as mentes exploram os níveis mais profundos e ponderam sobre as implicações dessas afirmações, muitas vezes se deparam com um dilema aparentemente insolúvel: se todas as linhas do tempo, em todas as dimensões e densidades, existem eternamente na Mente Divina (ou em nossa própria Mente), isso sugeriria que todas as variantes existenciais e experiências já foram vividas pela Fonte, ou seja, por Nós Mesmos.
Se todas as possibilidades existenciais já foram experimentadas, poderíamos concluir que estamos destinados a repeti-las continuamente, sem recordação de tais vivências, devido ao véu do esquecimento. Sob a ótica do mental, isso poderia sugerir que estamos aprisionados em um ciclo eterno de reprises, vivendo, esquecendo e revivendo experiências, sem uma expansão genuína.
Nesse cenário, a Fonte, ao ter vivido todas as formas possíveis de experiência mental, pareceria ter esgotado suas possibilidades de expansão nesse nível, e, portanto, se anularia. Em outras palavras, a Fonte seria percebida como perfeita, uma vez que não teria mais nada a alcançar em termos de experiência concreta.
A perfeição absoluta, como tal, se anula, pois, ao ser perfeita, a Fonte já abrangeu toda a expansão possível dentro de seu domínio. Não haveria mais necessidade de expressão, nem de evolução. Mas o fato de existir um Universo manifesto sugere que, mesmo quando todas as possibilidades mentais já foram vividas, ainda há algo a ser expandido.
Assim, mesmo que o mental das formas tenha experimentado todas as suas probabilidades e possibilidades, ele não se anula. Sua existência ainda desempenha um papel crucial, pois, ao continuar sendo vivido, proporciona uma expansão que transcende o entendimento da mente. Embora não possamos compreender completamente esse processo no estágio atual de nossa consciência, sabemos que, a cada repetição de uma linha do tempo, trazemos uma nova experiência que se reflete em níveis mais elevados de nossa Consciência.
Além disso, nosso Eu Infinito não se expande apenas por meio de experiências mentais. Existem planos de consciência além das limitações do mental, que movem nossa evolução por caminhos enigmáticos, fora da nossa compreensão atual, mas igualmente essenciais. E são por esses caminhos, que escapam à lógica temporal e espacial, que seguimos, após a conclusão das possibilidades de expansão no domínio mental.
O que percebemos é que a natureza da Fonte, assim como a nossa, é de expansão infinita, manifestando-se através da fractalização e da criação de universos sem fim, além das limitações do tempo e do espaço. Essa busca constante nos impede de sermos anulados, mantendo o processo de manifestação e expansão.
Embora sejamos o mínimo e o máximo simultaneamente, o Fractal e a Fonte, atualmente encontramo-nos imersos em uma das muitas de nossas aventuras mentais. No presente, cada um de nós cursa uma jornada em seu próprio universo. Somos os criadores e o centro dessa realidade, e aqueles mais despertos têm o poder de influenciar seu cenário, direcionando-o para linhas temporais específicas. O poder de manifestação de um fractal já foi demonstrado pela física quântica, por meio do experimento da "dupla fenda", o qual comprovou que a mente pode alterar a matéria simplesmente pela observação. Da mesma forma, os fractais despertos têm maior capacidade de moldar sua realidade, independentemente da projeção coletiva.
O universo de um fráter ou sóror que despertou e alcançou certa expansão pode ser tão singular e surpreendente, ao ponto de que ele ou ela, com sabedoria, opta por manter silêncio, evitando ser erroneamente afastado da realidade matrix convencional, pela possibilidade de ser considerado insano. Essa pessoa pode tranquilamente se sentar em sua varanda e perceber outras densidades e dimensões, com suas realidades extraordinárias, que passam despercebidas pelo mundo ao seu redor. Naves e civilizações que coexistem conosco, mas permanecem indetectáveis para o público em geral. Os planetas e as estrelas no céu noturno também são observados de maneira profundamente peculiar.
O fractal evoluído percebe a realidade ao seu redor como uma projeção de Si Mesmo, onde cada elemento reflete sua própria consciência. À medida que essa consciência se amplia, a percepção se torna mais única e personalizada. Quanto menos desperto o fractal, mais coletiva é sua percepção da realidade.
O ente desenvolvido tem o poder de direcionar sua linha do tempo para uma realidade mais positiva, na qual a Terra se liberta das agendas negativas que atualmente prevalecem. Essas realidades indesejadas permanecem em outras frequências ou dimensões, mas o fractal pode desviar sua trajetória para a vivencialidade almejada. Esse processo não viola o livre arbítrio dos outros, pois a escolha do fractal se refere a uma linha do tempo onde todas as consciências estão naturalmente alinhadas com os objetivos desejados.
No estágio evolutivo mais avançado, a intuição guia o fractal, e ele não precisa mais de fontes externas de orientação, como a Conscendo, pois carrega todo o conhecimento necessário dentro de Si.
Se deseja alcançar esse patamar, caso ainda não o tenha feito, lembre-se: não é necessário mudar o mundo externo, pois ele é apenas a consequência. Em vez disso, modifique a causa — que é Você Mesmo. Confie em seu poder, manifeste sua realidade por meio da sabedoria, da ação cotidiana, da vontade e do pensamento direcionado.
Uma linha do tempo positiva não é conquistada pelo desejo persistente. Em vez disso, percorra sua jornada com ética, confiando no futuro que você mesmo criou e verá esse futuro se concretizar.
Há um antigo adágio cristão que afirma que a fé move montanhas. No entanto, o que realmente transforma o universo não é a fé cega, mas o conhecimento unido à vontade inamovível e às nobres intenções.
Terminamos uma vez mais esse texto com um curto poema, para a reflexão dos nobres fratres e sórores.
Em busca de sabedoria, vaguei no universo vasto,
Nas estrelas, nos rios, nos montes encontrei rasto.
Mas na quietude da mente, descobri o segredo guardado,
A verdadeira luz reside no eu, onde o mundo é desvendado.
Formas e ilusões se dissolvem como neblina ao sol,
A mente é o véu que oculta o eu sublime, o farol.
Na quietude do ser, encontrei a verdade final,
A própria mente é a ilusão, e o Eu é o portal.
Sinceros desejos de Ascensão
Conscendo Sodalitas
Introdução à Conscendo
Quem Somos
Nós?
Acima das Tormentas Mentais
Transcendendo Toda Ilusão
O Último Dilema
Nos Confins
da Consciência
A Ilusão da Realidade
A Consciência
Plena
O Enigma da Felicidade
A Plenitude
Alcançada
Matrizes Mentais do Engano
Transcendendo
Todas Elas
A Unidade da Expressão
Uma Perspectiva
Divina
Nós, Os Extraterrestres
Tecnologia e
Felicidade
A Toca do Coelho de Alice
O Mental e
A Matrix da Terra
Quem é Deus?
A
Singularidade
A Chave
O Retorno
ao Lar
O Silêncio da Mente
A Conexão Com
Nosso Eu
O Real e a Ilusão
Os Bots e
Nós
O Perigo das Miragens
Esperança e
Ilusão
Memórias Implantadas
As Memórias Implantadas e suas Implicações no "Karma"
A Ingenuidade e a Desinformação
Ativando o Senso Crítico
Karma, uma Auto-Criação
A Ilusão do
Karma
A Dança Enigmática do Ser
Celebrando a Consciência
Pura
Os Voluntários
Lendas dos Humanos do
Século XXI
Escapando da Armadilha
Escapando da Armadilha da Reencarnação - por Alex Collier