Conscendo Sodalitas

E o Chakra Esplênico?

Citamos aqui as palavras inspiradas e bem empregadas de um de nossos fráteres:

'Eis aqui algumas considerações sobre a confusão que as pessoas fazem em relação ao Chakra Esplênico (baço) e o Chacra Sacral (do baixo ventre):

O Chacra Sacral, Gênito-Urinário ou Sexual é conhecido por vários nomes, dependendo da doutrina ou movimento espiritualista que o mencione:

Sânscrito: "Swadhistana" ("Morada do Prazer"); China (Taoísmo): "Tan Tien inferior" ("esfera do elixir interior"); Japão: "Hara" ("Parte inferior da barriga"); Ocidente: "Sacral" ou "Chakra do Baixo Ventre".

Na verdade, a função desse Chakra ultrapassa em muito a função genital. Ele também controla as vias urinárias e as gônadas (glândulas endócrinas: testículos no homem; ovários na mulher) e é responsável pela vitalização do feto em formação (função essa que divide com o Chakra Básico = Muladhara). Aliás, a ligação desse dois Chakras é estreita demais.

Isso se deve ao fato de que parte da energia Kundalini é veiculada de Muladhara para dentro do Chakra Sacral. É por esse fator que alguns tibetanos consideram esses dois Chakras como um único Centro.

Devido à sua intensa atuação energética na área genital, o Chakra Sacral normalmente é suprimido por várias doutrinas espiritualistas ocidentais, muito presas a condicionamentos antigos sobre sexualidade. Muitas delas colocam o Chakra Esplênico em seu lugar. O motivo disso é simplesmente o tabu em relação à questão sexual. É um absurdo, mas alguns autores de livros chegam a trocar o nome dos dois Chakras, chamando o Esplênico de Sacral ou o inverso. Alguns chegam mesmo a tirar o Bija-Mantra do Sacral e colocá-lo no Esplênico, que nem mesmo tem Bija-Mantra em sânscrito.

Os orientais não sofreram a repressão sexual imposta aqui no ocidente pelo Cristianismo. Daí, não hesitaram em classificar o Chakra Sexual como um dos principais centros de força do campo energético. Porém, consideraram o Chakra do baço apenas como um centro de força secundário. É por isso que eles falam em sete Chakras principais. Aqui no ocidente, também fala-se de sete Chakras principais, mas costumam exonerar o Chakra Sexual da classificação e colocar em seu lugar o Chakra do Baço.

O Chakra do Baço é importante na questão da absorção de vitalidade para o corpo, mas não é um dos centros principais. É apenas um repositor energético que ajuda o Chakra Cardíaco a distribuir a energia pela circulação do sangue. Por isso, ele nem mesmo é mencionado na tradição iogue como um centro importante.

No corpo físico o baço é uma víscera situada ao lado esquerdo do estômago, logo abaixo das costelas esquerdas. Retém células mortas da corrente sangüínea e as destrói. Também produz glóbulos vermelhos e brancos e transporta nutrientes para as células, via corrente sangüínea. Na medicina chinesa, ele é considerado junto com o estômago como um orgão só, associado ao elemento terra.

Aqui no Ocidente, quem divulgou mais a questão do Chakra do Baço foi Charles Webster Leadbeater, discípulo de Blavatsky, colega de Annie Wood Besant e seu colaborador direto na condução da Sociedade Teosófica nas primeiras três décadas desse nosso século. Ele era um clarividente respeitável e muito competente. Por conta do que via nos planos extrafísicos, escreveu dezenas de livros ("A Clarividência"; "O Que Há Além da Morte"; "O Lado Oculto das Coisas"; "Os Chacras"; etc).

Mas, ele tinha vários problemas em relação à sexualidade, talvez pelo fato de ter sido reverendo. Por esse motivo, ele suprimiu o estudo em cima do Chakra Sexual (ele dizia que era um centro perigoso para o desenvolvimento espiritual da pessoa) e colocou em seu lugar o Chakra Esplênico. A partir dele, outros autores ocidentais tomaram a mesma postura, esquecendo-se de que o Chakra do Baixo Ventre não é meramente um Chakra de ativação da energia sexual, mas também um centro gerador e plasmador de vida, pois é por sua ação (conjugada como Chakra Básico) que o feto é energizado e desenvolve-se. E é o controlador das vias urinárias (não é a toa que na tradição iogue ele está relacionado ao elemento água).

Resumindo: O Chakra Sacral é no baixo ventre. O Chakra Esplênico (derivado do inglês: "spleen": "baço") é no baço. São Chakras diferentes mesmo.

Há muito mais Chakras do que os sete principais. Há Chakras secundários nas palmas das mãos, plantas dos pés, pulmões, fígado, estômago, orelhas, mandíbulas, ombros, joelhos, entre as escápulas (omoplatas) e espalhados por todo corpo. E, em escala menor, pode-se dizer que para cada poro do corpo há um pequeno Chakra em correlação direta no campo vibratório correspondente.

Obs.(1): Bija-Mantra (do sânscrito) = "Núcleo vibratório de um mantra"; "Mantra-semente"; "Senha vibratória para evocação de uma determinada freqüência espiritual".

Obs.(2): Muitos autores retrógrados costumam dizer que estudar e ativar os Chakras é perigoso (é a mesma história em relação à projeção). Na verdade, perigoso é segurar informação e prendê-la dentro de um grupo fechado, pois assim o resto da humanidade fica na ignorância, o verdadeiro perigo disso tudo. O problema é querer envolver-se nesses assuntos de maneira egoísta ou leviana. Porém, quem quer crescer e sente em seu íntimo o chamado da espiritualidade em direção à maturidade consciencial, deve ir fundo, sem temor ou repressão de doutrinas, pessoas, institutos ou esquemas bolorentos de bloqueio de informação. O potencial está dentro de nós mesmos, adormecido, esperando nossa resolução consciencial. Chega de inércia! Isso é que é Maya! (do sânscrito: "ilusão"). Que as Potências Espirituais Superiores possam inspirar-nos no despertar de nossa própria divindade!'


Súplica por Gaia

Nós, fráteres da Conscendo, sentímo-nos compelidos a expressar nossos desejos com o mental concreto e detalhar o que o causal suplica em sua pureza abstrata(continua)

Conscendendum

Há milênios, verdades importantíssimas e essenciais vem sendo ocultadas da humanidade. Uma humanidade sofrida, condicionada e hipnotizada pelos falsos valores (continua)

Planeta Conscendo

Existe, nesse mesmo instante, um planeta nos aguardando, um mundo do futuro já moldado pelo poder mental criador do Logos e de todos, que só não nos é acessível, pois ainda (continua)